quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Capítulo 13 = Os preparativos


No domingo à noite, eu me preparava para a viagem. No fim, meus pais me que tinham dado um jeito em relação aos pais de Jú e Sam, e que eles podeiam ficar em casa por algum tempo.
Arrumamos nossas camas, demos boa-noite para meus pais e fomos para meu quarto. Fechei a porta e me virei para encarar meus três companheiros de viagem: Jú, Sam...e Max. Ele insistiu que tinha que ir, para nos proteger do perigo, e você não imagina o quanto um cachorro falante pode ser teimoso. Acho que é por isso que os humanos não têm cachorros falantes. Cachorros que só latem são mais fáceis de cuidar.
- Vocês têm certeza de que querem participar dessa aventura comigo? Sabem o quanto vai ser perigoso! – falei, embora já soubesse a resposta.
Eu estava certa.
- Claro que vamos – os três responderam.
- Mesmo?
Eles assentiram.
- Estamos com você para o que der e vier, Safí! – afirmou Jú.
- Pode sempre contar com a gente! – ajuntou Sam.
- Pode mesmo! – concordou Max.
Não consegui conter um sorriso.
- Valeu mesmo, gente!
Combinamos mais algumas coisas sobre a viagem e Max disse:
- Agora vamos dormir, porque temos que estar descansados para os desafios que vamos enfrentar a partir de amanhã!
Concordamos e fomos nos deitar.
Em um poucos segundos, Max e Sam já tinham caído no sono. Eu fiquei acordada, pensando no dia de hoje e no que ainda iria acontecer, como sempre fazia antes de dormir. E comecei a meditar.
Então, não sei dizer como, a voz de Jú penetrou no me pensamento e me trouxe de volta para a realidade.
- Safí! – sussurrou ela.
- Que foi, Jú? – e me virei para olhar para ela. Minha amiga tinha os olhos inteligentes – o que era normal - mas de uma inteligência profunda, como se soubesse mais do que parecia.
- Você acha que vamos conseguir? – ela me perguntou.
- Você quer saber, Jú? Acho que sim. É só ter fé e não desistir!
Ela ficou me encarando, e seus olhos pareceram penetrantes, como se visse através de mim, mas foi por alguns segundos, então pensai ter imaginado.
- É, acho que você tem razão, Safí. Melhor esquecer isso. Que droga! Por que tenho que pensar tanto nesse assunto?! – Ela pareceu com raiva por um instante. Se ela queria me deixar confusa, estava conseguindo.  Depois, sua expressão se abrandou, e ela sorriu. – Obrigada, Safí! Boa-noite!
- Boa-noite! – murmurei ainda confusa, e ela caiu no sono.
 Já eu demorei a dormir. Tinha muita coisa na cabeça, principalmente agora, que minha amiga agira de modo estranho. Tentei esquecer isso, e continuei pensando em que perigos nos aguardariam além de Manhattan.
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Desculpem a demora! Espero que me perdoem! Minha vida anda bem complicada! Bjs, Carol ;)

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