sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Capítulo 20 = Egito, aí vamos nós!


Decidimos ir atrás do bafo de múmia, que se encontrava no Egito.
Quando meus amigos me deixaram sozinha, peguei minha varinha e liguei para Amby.
- Colapsus! Âmbar! - e vi o rosto da minha amiga se formar em meio à fumaça que saia da ponta da minha varinha.
- Safi! E aí? Como foi? Me conta tudo, sem esquecer nenhum detalhe, ok?
Ri e expliquei tudo o que havia acontecido. Quando terminei, percebi que ela meditava. Então toquei seu rosto de fumaça e ela balançou a cabeça, piscando.
- Realmente muito interessante seu amigo ser uma mago-animal, Safí. Pode te ajudar muito.
- É, eu sei. O Max vai ajudá-lo a treinar e ficar mais experiente. O que eu quero saber é sobre os poderes da Jú.
- Eu também. Mas logo você vai descobrir.
- É, eu espero. Amby, em que parte do Egito podemos encontrar múmias? Vamos precisar do bafo delas.
- Boa sorte. Você sabe que é difícil sobreviver em uma pirâmide, mesmo para feiticeiros.
- É, eu tenho plena consciência disso.
- Que bom. Deixe-me ver... – e notei que ela procurava em um livro. – Achei. A única tumba em que ainda resta múmias é a tumba da Rainha Nefertari.
- Foi a que eu tinha achado. Nefertari não é aquela rainha que reinou no Egito ao lado do rei Ramsés II, de 1979 a 1213 a.C.?
- Bingo. Era a esposa mais querida dele. Seu nome significa “a mais bela”, e era uma rainha muito querida e adorada pelo povo. Sua tumba foi descoberta em 1904.
- Lembro que minha professora humana me falou sobre ela. Acho que sei onde fica essa tumba. Muito obrigada, Amby.
- De nada. Boa sorte, Safí.
A fumaça se dissipou e fui falar com meus amigos. Nos aprontamos e nos teletransportamos. Rumo ao Egito.
°°°
Olhei em volta. Estávamos cercados por areia, e à nossa frente se encontrava o rio Nilo e, depois dele, a tumba de Nefertari. Reparei que, cruzando o Nilo, havia uma ponte, o que achei estranho.
Fomos em direção a ela. Eu colocava o pé na ponte quando senti a presença de algo vindo de baixo da ponte. Dei um passo para trás, e uma voz grossa gritou:
- Parem!
Olhamos para debaixo da ponte, e de lá saiu o último ser que eu esperava encontrar no deserto.
Um ogro.
_____________________________________________________________________________________________________
E ai? Gostaram? EU sei, ficou bem pequeno, mas o próximo vai ser bem grande, podem apostar. Talvez eu até demore para postar o próximo, porque vai demorar para eu digitar e.e Comentem se quiserem, gosto de ler comentários, para saber se está boa a história, ou se tenho que melhorar. Preciso saber, para deixar mais legal os capítulos. Bjs, Carol =3

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Capítulo 19 = Tenho mago-animal como amigo!

- Um o quê?! – Sam perguntou.
- Um mago-animal. É, como o nome já diz, um mago que é capaz de se transformar em um animal, tanto em um comum quanto em um mágico. E o mago possui características do animal. Você, por exemplo, pode ser uma quimera, pois conversou com uma, é a prova de fogo e uma quimera o considerou um irmão. E, se colocar seus instintos à prova, vai perceber que é muito forte, e tem um olfato e uma audição muito sensíveis.
- Ah... – falou Sam, sem fôlego, e juro que o ouvi sussurrando bem baixo Então é isso o que eu sou – Mas, Safí, como posso ser um mago-animal se não sou um mago? E como nunca percebi meus poderes antes?
- É que existem dois modos de se tornar um mago-animal. O primeiro, que acontece na maior parte das vezes, é por um feitiço, e o segundo, que é muito raro, é por genética, e esse é o seu caso. E quanto a não saber dos seus poderes...hã...
- Seus poderes estavam se desenvolvendo – disse uma voz em nossas costas – e isso demoraria a acontecer, pois um mago-animal só se desenvolve totalmente quando ele já é adulto. Você já está sentindo seus poderes agora porque, diferente dos outros, você não nasceu em contato com a magia, pois seu avô era um mago-animal, e ele já tinha morrido. Por isso, quando conheceu Safí, você estranhou um pouco, mas seus poderes entranharam mais, fazendo-os se desenvolverem mais rápidos ao entrarem em contato com a magia dela.
Assustados, olhamos para o lugar de onde vinha a voz, e vimos Jú saindo da sombra que nos cercava.
- Como você sabe disse?! – eu e Sam exclamamos em uníssono.
Ela pareceu confusa por um instante.
- Não sei. Eu simplesmente sei. Quando ouvi vocês falando sobre isso, de repente essa informação surgiu em minha mente e eu falei. Desculpa estar ouvindo, mas quando vocês começaram a falar eu acordei.
Sorri.
- Desculpa por termos te acordado. Mas já que não quer voltar a dormir, sente-se com a gente.
Ela sorriu agradecida e se sentou.
Sam assentiu, pensativo.
- Mas não sou tão forte assim, sou? Pelo menos não pareço fisicamente.
- Apesar disso, é sim – nós duas dissemos. – Venha ver.
E nós três saímos da caverna, cuidadosos para não acordar Max, que dormia profundamente.
Do lado de fora, peguei minha varinha e murmurei:
- Rhot Gorts! - e uma placa de pedra brotou do chão, em nossa frente. Ela cresceu até ficar da nossa altura, e depois parou.
- Você pode facilmente quebrar essa pedra, Sam – eu disse.
- Posso?! – ele indagou, espantado. – Como?
- Basta te deixar irritado – e Jú olhou para mim, um sorriso malicioso.
Eu o retribui e começamos a conversar:
- Jú, você viu aquela vitória do Red Sox sobre o Yankees? – falei. – Nossa, Carl Yastrzemski foi incrível em um jogo que teve de uns anos para cá. Superou de lavada os Yankees.
- É – Jú concordou. – Deixou Yankees no chinelo!
Sam amarrou a cara.
- Parem com isso – ele disse, sombrio.
Ignoramos.

- O Yankees estava horrível naquele jogo! – comentou Jú. – Você viu aquele home run? Não deveria ter contado!
O rosto de Sam se contorcia de raiva.
- George Kell é que foi incrível! Ele estava muito bonito naquele jogo, você viu? –era mentira, eu o achava a feiúra em pessoa.
Ele enrubesceu de raiva e gritou.
Nisso, deu um murro na placa de pedra. Esta tremeu com o impacto, rachou e desmoronou.



Sam ofegava. A cor de seu rosto foi voltando ao normal e, quando se recompôs, olhou para mim, e eu sorri.
Isso pareceu acalmá-lo, e ele olhou surpreso para o que restara da placa.
- Eu fiz isso? – indagou.
 - Aham – respondi.
- Uau! E olha que minha mão nem doeu...
- São seus poderes – Jú falou.
- Agora basta você aprender a usá-los – comentei. – Com um pouco de treinamento, logo você poderá se transformar em uma quimera...
-...e eu vou te treinar! – Max apareceu atrás de nós.
Eu não me assustei, mas meus amigos sim.
- Sério? Valeu, Max! – agradeceu Sam, feliz.
Depois dos dois treinarem um pouco, eu nos teletransportei para a cidade novamente, comemos e nos preparamos para ir embora.
- Agora, vamos procurar o próximo ingrediente: o bafo de múmia.
______________________________________________________________________________________________________
E ai? Gostaram do desenho? Foi contribuição de minha amiga Bia. Arigatou, Bia-chan. Por isso, dedico essa capítulo à ela. Até a próxima! Bjs, Carol =D

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Capítulo 18 = Uma descoberta: a primeira de muitas...


Dormimos na montanha mesmo, pois Max tinha achado uma caverna escondida.
Eu estava no terceiro sono quando ouvi uma voz ecoar em minha mente:
Safíra!
Vovó? É você?
Sim, querida, sou eu.
O que houve? Algum problema?
Não, Safíra. Queria só lhe dizer que estou orgulhosa de você. Parabéns pelo primeiro ingrediente.
Você deve estar orgulhosa de Max, Sam e Jú. Eles sim fizeram um bom trabalho. Quase não precisaram de mim. Só servi para atrapalhar! No primeiro momento da luta, já perdi minha varinha. Depois, a Jú perdeu tempo procurando-a para mim. E o Max ainda teve que me salvar! E ainda, o Sam descobre que não pega fogo! Todo mundo se saiu bem hoje, menos eu! Como pode dizer que está orgulhosa de mim?!
Querida, até o mais poderoso feiticeiro tem seu pior momento. Você só teve má sorte. Mas, no fim, fez um feitiço com as mãos, algo muito difícil de fazer! Não se preocupe, estou e sempre estarei orgulhosa de você, querida.
Obrigada, vó. Agora preciso que te perguntar uma coisa. O que aconteceu com Sam?
Bem, Safíra, você descobriu que ele é a prova de fogo. Esse é um dos poderes dele. Logo você vai descobrir outros. E sua amiga também é incrível.
Isso está ficando cada vez mais estranho, vó...e senti alguém tocar meu ombro.
Acorde, querida. E boa sorte.
Obrigada, e acordei. Sam estava sentado ao meu lado, olhando para mim.
- Desculpa te acordar, Safí. É que tenho que falar com você...
- Pode falar.
A luz da tocha iluminou seu rosto, e percebi que ele estava nervoso.
- Bem...é que...sabe quando estávamos lutando contra a quimera?
- Sei.

- Não sei se você percebeu, mas teve um momento que eu e a quimera ficamos nos encarando...
- Percebi, sim. E foi muito estranho.
- Hã...eu estava...estava...conversando com a quimera.
- O quê?! Como?
- De repente, comecei a ouvir a voz dela em minha cabeça, perguntando por que nós estávamos invadindo seu território e respondi que precisávamos de seu coração para uma poção, e se ela poderia nos dá-lo de bom grado. Ela pareceu confusa, não sei porquê, mas depois disse: “Um irmão”, e disse que para mim, ela daria, porque não haveria jeito mais honroso de uma quimera morrer do que ajudando a um irmão. Então fingiu que ia me atacar e você lançou um feitiço, fazendo- a cair.
Eu estava boquiaberta. Meu cérebro estava uma bagunça, com pensamentos voando a 1000 km/h. Tentei organizá-los, o que não foi fácil, e decidi que ele merecia uma explicação.
- Olha, Sam, tenho três coisas a te revelar: primeira, uma quimera só pode ser ouvida por outra quimera, e pelo que eu sei, você não se parece com uma, o que a deixou confusa, pois você conseguiu ouvi-la; segunda, apenas as quimeras são a prova de fogo, nenhum outro ser possui esse poder, nem mesmo os dragões; e terceira, se ela te chamou de “irmão”, foi porque ela achou que você fosse uma delas, o que eu não duvido depois de tantas provas.
- Mas eu não sou uma quimera, Safí. Sou um ser humano!
- Não, não é. Você é um mago-animal.
____________________________________________________________________________________________________
E aí, pessoas? Como vai a vida? Espero que tenham gostado desse capítulo =D  Hoje, pelos meus cálculos, haveria uma surpresa, mas por falha minha, essa surpresa será adiada para o próximo capítulo. Fiquem ligados! Carol o/

sábado, 3 de setembro de 2011

Capítulo 17 = Lutando contra a quimera: uma surpresa


Peguei minha varinha, mas antes que eu pudesse fazer qualquer feitiço, ela atacou. Pulou em cima de mim e me prendeu ao chão. Nisso, minha varinha voou longe.
A cabeça de dragão investiu contra mim, mas consegui desviar. Então ouvi:
-Saranora kassa! - e sentia quimera sair de cima de mim.
Olhei agradecida para Max e comecei a procurar minha varinha. Não estava em lugar nenhum.
Pelo canto do olho, vi o monstro soltar fogo na direção de Sam e, horrorizada, percebi que ele não conseguiria desviar. Corri em sua direção, mas cheguei tarde demais, e ele foi atingido.
- Sam!                                       
O fogo se extinguiu, e consegui ver meu amigo. Eu não sabia se ficava feliz ou assustada. O fogo o envolvera, mas ele não tinha uma marca de fuligem ou uma queimadura! Foi como se ele tivesse um escudo anti-fogo.
Ele também olhou surpreso para o próprio corpo ao perceber que não se queimara. Vi que a quimera o olhou confusa, e os dois ficaram se encarando por um tempo, quando a quimera, de repente, fez menção de investir. Minha varinha não estava comigo, mas eu sabia fazer alguns feitiços apenas com as mãos.
Estendi-as e gritei:
- Draji moi!
Minhas mechas começaram a brilhar e da minha mão saiu um raio azul, acertando em cheio o monstro, que caiu ferido.
Jú se aproximou de mim segurando minha varinha.
- Aqui está, Safí.
- Obrigada - e me aproximei devagar do animal, com a varinha estendida. Jú, Sam e Max se aproximaram também, todos atrás de mim.
Ela não estava morta, eu podia sentir. Eu tinha que matá-la, pois precisava de seu coração, mas de repente senti pena dela. A quimera não tivera culpa, só estava fazendo o que a natureza a ensinou a fazer: defender seu território. Mas era necessário matá-la para conseguir se coração. Dito e feito.
Estendi minha varinha.
- Jaidaver! - e a quimera parou de respirar.
- Pelo menos, ela teve uma morte rápida e sem dor – comentou Sam.
-Agora temos que pegar seu coração – lembrou Max.
Com a pena e a tristeza transparecidas em meu rosto, guardei minha varinha e encostei as duas mãos na barriga da quimera.
- Makada vacutor! - e seu coração apareceu em minhas mãos.
Eu sei, parece nojento, mas não é. O coração de uma quimera, fisicamente, pode ser confundido com uma pedra. Mas, se você for um feiticeiro, vai saber diferenciá-lo, pois sentira o poder que ele esconde.
- Bem, agora já temos três ingredientes: o coração da quimera, as raízes de mandrágora e as lágrimas de fênix, que peguei no sótão - eu disse. Percebi que tinha que guardar o ingrediente que estava em minhas mãos, então falei – Zaloi canaro! – e em meu colo apareceu um pequeno caldeirão de uns 30 centímetros de altura. Coloquei o coração lá dentro, junto dos outros dois – Canaro zaloi! – e ele desapareceu. Nesse caso, o contrafeitiço são as palavras invertidas.
- Sam, você poderia nos explicar como não virou cinzas quando a quimera te atacou? – indaguei, voltando-me para ele e franzindo o cenho desconfiadamente.
- Eu...eu não sei...não tenho ideia – gaguejou Sam. – Quando o fogo me atingiu, senti o calor fogo passar por mim, mas ele não me queimou. Pelo contrário, me senti mais forte. Foi como se eu tivesse uma barreira à prova de fogo.
Ou como se você fosse uma barreira à prova de fogo, pensei. Esse deve ser um dos poderes dele... Estranho! Essa é uma habilidade que apenas as quimeras possuem... será que tem alguma coisa a ver? E Jú? Quais serão os poderes dela?
_____________________________________________________________________________________________________
 Oi, galera! Desculpem a demora! Estou tendo alguns problemas pessoais, mas aqui está o capítulo 17. Fiquem ligados! Bjs, Carol =)